6 de abril de 2008

Quando a pessoa deixa de ser povo

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Hoje um colega de trabalho me deixou um tanto quanto incomodada pela maneira como ele se referiu a mim. Estávamos falando sobre um assunto irrelevante e num momento eu citei um trecho da Bíblia para justificar o meu argumento. Ele se dirigiu a outra pessoa que ouvia a nossa conversa e disse: “olha até aonde o povo usa a palavra de Cristo”.

No momento como já dissera, senti-me incomodada, ele me chamou de povo. Ao meu pensar esse termo: povo é mais empregado como um adjetivo, que é usado para qualificar, ou talvez, desqualificar pessoas que não tenham uma visão crítica em vista aos acontecimentos atuais, ou às pessoas totalmente alienadas e conformadas com a atual situação.

Mas depois de algum tempo, pensando melhor, me perguntei: será que sou mesmo isso que ele disse?! Eu, uma universitária, que leio bons livros, revistas, que trabalho em uma escola e convivo com professores e muitas pessoas muito bem informadas. Eu sou esse tal de povo?

Sim, sou esse povo. Apesar de tudo isso que falei sobre mim antes, o que eu estou fazendo? Será que é só isso mesmo?

Quando a pessoa deixa de ser povo? Eu acredito que eu deixarei de ser povo quando deixar de pensar no individual e começar a pensar no povo. Quando eu fizer ou fazer com que alguém faça algo que mude essa situação que o povo está passando e achando normal, achando talvez, merecido.

Gostaria de publicar o que escrevi, para que talvez eu encontre alguém que se comova com minha causa e me ensine como não ser mais povo, e então, eu possa chegar aos meus caros colegas universitários, colegas de trabalho, aos professores, e ensinar a eles também como deixar de ser povo.


Por: Francilza dos Santos Souza
Sinop, 21 de agosto de 2006

O colete a prova de balas

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As bactérias apresentam uma estrutura chamada parede celular, onde se encontra peptideoglicano, essa substância é exclusiva das paredes bacteriana e assim pode ser motivo de ataque de antibiótico. Como os humanos não apresentam parede celular não podem ser afetados pelos princípios ativos que são usados para esse fim.
Mas algumas vezes surgem bactérias resistentes a determinado principio ativo e, sendo assim, elas podem ser selecionadas no meio que contém a bala (antibiótico) que mata as demais bactérias.
Segundo os evolucionistas isso acontece porque algumas bactérias sofrem mutação e as informações genéticas são alteradas de tal forma que o produto biológico (peptideoglicano) final é diferente e comporta-se de outra maneira na presença da bala (antibiótico), assim não sendo afetado por ela.
Assim as bactérias que apresentam a mudança são selecionadas para perpetuar a espécie e as que são desprovidos das mutações morrem por ser afetadas pelo antibiótico. Dessa forma as bactérias que foram selecionadas apresentam resistência ao antibiótico (bala).
Nessa conclusão aparecem duas evidências que sustentam a evolução: 1 a mudança que torna as bactérias diferente (mutação), 2 a pressão seletiva que o meio com antibiótico provoca. Esses são os dois eventos chaves que a evolução sustenta para explicar a diversidade biológica e, assim é provável que haja mudança dentro de uma mesma espécie.
Isso é o que eles dizem, evolucionistas, mas o criacionismo afirma que as bactérias vão às lojas de segurança e compram coletes a prova de balas e os esquerdistas dizem que nem todas as bactérias possuem condições financeiras para comprar coletes. Segundo os esquerdistas isso é provocado pela desigualdade social no mundo bacteriológico, onde só a elite tem dinheiro para comprar os coletes. Isso prova que as bactérias que sobrevivem não sofreram mutações e só sobreviveram por que “comparam os coletes a prova de bala”, cuja maioria das bactérias, a margem do capitalismo, não podem comprar.

Por: Francisco Antonio de Oliveira Filho

Rambo 4

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Jhon Rambo (o novo filme de Sylvester Stallone), assim como a película anterior (Rocky Balboa), é uma continuação feita para aguçar um público que não tinha mais vontade ver filmes de quem já foi um dos principais atores de Hollywood e ainda render um lucro aceitável.
Recheado de muita violência gratuita, o filme se passa ao norte da Tailândia. Possui uma história perfeita para "cabra macho" e não deixa a desejar aos filmes do gênero, além de lembrar em vários momentos os filmes de ação dos anos 80, porém não traz nenhuma novidade no roteiro.
Viver por nada ou morrer por alguma coisa, palavras de um Rambo que usa a mesma fórmula que catapultou a carreira de Stallone. O efeito acontece, porém a redundância das cenas nos dá uma sensação de dejávù.
No combate final, a comparação ao jogo de video game Metal Slug chega a ser impressionante devido a grande quantidade de sangue e tiros e explosões quase simultâneos, só faltou o grito dos soldados ao serem queimados vivos por lancha chamas.
Pena que quando entramos definitivamente no clima do filme (91 minutos), acaba. Nota: 7,5.
(John Rambo, 2008, EUA)

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Apesar de a primeira vista, ele parecer meio bobo, é uma pessoa extremamente inteligente, além de possuir uma auto-confiança equilibrada. De estatura média, magro e de cor parda, o que lhe faz parecer mais jovem do que é. Seus cabelos curtos e mau penteados refletem a cor castanho-escura de seus olhos oblíquos. O nariz é pequeno e levemente arrebitado. Sua voz é de tom normal, um pouco grave e sem sotaque definido. Não se deixa levar facilmente pelos outros, defende suas idéias enquanto não tiver provas convincentes de que está errado, seu comportamento calmo está sempre transparecido. Não deixa submeter-se a ordens nonseses. É um pouco fechado, contudo revela seus sentimentos e seus ideais sempre que acha necessário. É leal e sincero.
É observador e como tal vê a vida como algo limitado por perceber o quanto o Universo é infinito. Mas o que ele quer mesmo é estabilidade em todos os campos de sua vida. Enfim, um de seus maiores desejos é fazer algo de considerável importância à humanidade.
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